4º CONCERTO DA SÉRIE MÚSICA CLÁSSICA NAS
ESTRELAS EM 2019
PROGRAMA DE 25 DE MAIO, SÁBADO, 17:00
PLANETÁRIO DA
GÁVEA – GRANDE CÚPULA CARL SAGAN
(Rua Vice-Governador
Rubens Berardo, 100, Gávea)
Maria Helena Andrade, piano solo
Duração musical: 47’
1. Johann Sebastian
Bach (1685-1750), Prelúdio para órgão em Sol Menor, BWV 535, ca. 1705, 4’
Transcrição para
piano de Alexander Siloti (1863-1945)
2. Ludwig van
Beethoven (1770-1827), 6 Valsas do Livro de 15 Valsas, 17’: N°s: 1,
2’; 3, 2’; 7 (Esperança), 5’; 8 (O Desejo)*, 2’; 9 (A Dor), 3’; e 15, 3’
* Autoria desta
valsa é, por alguns editores, atribuída a Schubert (Nota de Arthur Napoleão)
3. Frédéric Chopin (1810-1849), 14’
3.1 Berceuse, Andante, em ré bemol maior, Op.57, 1844, 5’, e Tarantella, Presto, em Lá bemol maior, Op 43, 1841,
3’
3.2 Trois Nouvelles Études B.130, 1839,
6’: Nº 1 Andantino em fá menor, 2:20; Nº2 Allegretto em lá bemol maior, 1:50;
Nº3 Allegretto em ré bemol maior, 1:50
4. Issac Albeniz (1860-1909), Córdoba, 4ª
das 5 peças de Cantos de España, Op 232, 1892, rev1898, 6’
5. Manuel de Falla,
(1876-1946), 6’:
5.1 Danza del molinero,
2ª dança do 2º ato (final) do balé El sombrero de trés picos, IMF 15, 1919,
3’
5.2 Danza
ritual del fuego, 7ª cena, do balé El Amor brujo (versão original Gitanería, 1915; versão final Ballet-pantomime, com 13 cenas, ca.1920; redução para
piano, 1921), IMF1, 3’.
MARIA HELENA DE ANDRADE nasceu em Belém e diplomou-se em piano pelo Conservatório Carlos Gomes. Mestra em Música pela UFRJ, onde foi aluna de Jacques Klein e Heitor Alimonda, defendeu tese sobre Francisco Mignone, que compôs uma suíte especialmente para o assunto de sua tese e escreveu sobre a autora: veio, viu e venceu. Aperfeiçoou-se com Oriano de Almeida e Homero de Magalhães. Lecionou na UFRJ, UFPa e na Pro Arte. Atualmente, é professora do Conservatório Brasileiro de Música. Integrou o coral Ettore Bosio, participando de concertos sob a regência de Waldemar Henrique e Nelson Nilo Hack, e o Duo Pianístico da UFPa, participou da Rede Nacional da Música (FUNARTE) e publicou Bach- A Arte da Fuga e Beethoven- obra para piano a quatro mãos. Como solista e camerista, exerce intensa atividade. Nas mais renomadas salas de concerto do país, tocou sob a regência dos maestros Alceo Bocchino, Henrique Morelenbaum, Armando Prazeres, Roberto Duarte, André Cardoso e Anderson Alves. Atuou diversas vezes em Paris, tomando parte nas comemorações oficiais do Ano Internacional Villa-Lobos e do Ano do Brasil na França, com palestra e recital na Sorbonne. Em suas turnês, apresentou-se em Londres (Saint Martin in the Fields), Amsterdam, Buenos Aires, Madri, Santiago de Compostela, Guadalajara, Lisboa, Coimbra e no Porto, algumas vezes como solista, outras integrando o Duo Pianístico da UFRJ, que também realizou recitais nos Estados Unidos (OEA e Kennedy Center), na Áustria, Suécia (Sala do Trono do Palácio Real de Estocolmo), México e Alemanha (Copa da Cultura).
Gravou diversos
discos, que receberam elogiosas críticas, inclusive da revista Piano
International (Londres), além de programas para rádio (incluindo a BBC) e
televisão. Com a pianista Sonia Vieira, lançou os CDs Sarau de Sinhá e Brasil a 4
mãos. Integrando o Trio d’Ambrosio, realizou o projeto FRANCISCO MIGNONE: documentação e
registro sonoro da obra de seu
heterônimo CHICO BORORÓ, e
apresentou-se em Belgrado, Madri e San Lorenzo de El Escorial.
Participou do júri de
destacados concursos nacionais e internacionais, como o Concurso Internacional
de Piano Pilar Bayona, em Saragoza, Espanha, e o XIII e XV Concursos
Internacionais J. S. Bach, em Paris. Atuou na organização de eventos culturais
como presidente e diretora artística da Associação dos ex-Professores da Escola
de Música da UFRJ e Supervisora do seu Setor Artístico, Diretora Artística do
projeto Ritmos Universais (H. Stern),
dos Seminários de Música Pro Arte e do Centro Cultural Francisco Mignone. Seu
projeto Do outro lado do Carnaval,
realizado no Centro Cultural Banco do Brasil, foi reapresentado na Sala Baden
Powell e na Academia Brasileira de Letras.
Membro titular da Academia
Brasileira de Arte, Sócia Correspondente da Academia Paraense de Música e
presidente do Instituto Cultural Brasil-Rússia Mikhail Lermontov. Recebeu
diversos prêmios, medalhas e títulos.
CRÍTICAS: Maria Helena de Andrade
realiza com êxito a dionisíaca Festa no Sertão e à Valsa da Dor imprime a
indispensável triste nostalgia. Todo o repertório brasileiro é interpretado com
grande interesse e dificilmente poderia ser apresentado com mais autenticidade
de estilo. (Calum Mac Donald/Piano International, Londres). Sua execução transmite garra e inteligência
musical (Luiz Paulo Horta/Jornal do Brasil). Uma das mais bem-dotadas e
notáveis pianistas brasileiras. Sem forçar a nota poética, pode-se chamar de
lirial a musicalidade que espargiu na série de composições que apresentou em
seu festejadíssimo recital, tal a pureza e a autenticidade das intenções
interpretativas que a guiam. (Eurico Nogueira França/Jornal do Commercio). Uma
das mais exímias pianistas brasileiras. Finura e elegância são os traços
definidores da conduta instrumental de Maria Helena de Andrade. (Carlos
Dantas/Tribuna da Imprensa). Com um
estudo aprofundado sobre a obra de Mignone, a pianista Maria Helena de Andrade
junta a seus títulos de aplaudida recitalista o de mestra em música pela UFRJ.
(Zito Baptista Filho/O Globo). Seu
Mignone é revelador. (Ronaldo César Cerqueira Leite, São Paulo). Considero
suas gravações da obra pianística do mestre carioca Lorenzo Fernândez das mais
perfeitas, pela acuidade e sensibilidade. (Luis Roberto Trench/O Dia, São
Paulo).
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